TORCIDAS ORGANIZADAS
Torcida Charanga Rubro Negra
A Charanga Rubro-Negra, foi a primeira torcida organizada do Flamengo e do Brasil. Fundada por Jaime de Carvalho, que reuniu um grupo de pessoas e alguns instrumentos, na final do Campeonato Carioca de 1942, Flamengo 1x1 Fluminense em 11/10/1942 nas Laranjeiras, sendo esse o primeiro jogo da torcida organizada. O nome foi um apelido dado pelo famoso locutor, torcedor rubro-negro Ary Barroso
comentou em seu programa na Radio Tupi: “ – Me desculpem, mas isso
não é banda nem aqui nem no caixa-prego”, a duvidosa qualidade sonora do
grupo deu origem ao apelido gaiato de charanga, e o nome pegou, e a
Charanga passou a ser a primeira torcida organizada do maior clube do
Brasil.
Um fato curioso é que a Charanga, sofreu alguma resistência por parte do
meio esportivo, isto porque a desafinação revelou-se um recurso
estratégico não só para apoiar ao time do Flamengo
como sobretudo para atrapalhar a concentração dos adversários, já que a
Charanga se posicionava estrategicamente atrás do gol adversário,
atrapalhando assim o goleiro rival.
Outro fato interessante, aconteceu em um jogo contra a equipe do São Cristovão, quando o Flamengo fez o seu quarto gol, o goleiro do time adversário, perdeu a paciência e foi reclamar com o juiz sobre a torcida, que o perturbava atrás do gol. O juiz ordenou a retirada imediata do local e o caso terminou na justiça desportiva. Além de anular a partida, alguns dirigentes queriam banir a Charanga em definitivo dos jogos. E alguns adversários chegaram a dizer que, aquela bossa de grupos musicais nos estádios do Rio “era a maior chatice descoberta pelo homem”, mas a proibição não foi atendida pelo presidente da Federação Metropolitana de Futebol, Vargas Neto.
Outro fato interessante, aconteceu em um jogo contra a equipe do São Cristovão, quando o Flamengo fez o seu quarto gol, o goleiro do time adversário, perdeu a paciência e foi reclamar com o juiz sobre a torcida, que o perturbava atrás do gol. O juiz ordenou a retirada imediata do local e o caso terminou na justiça desportiva. Além de anular a partida, alguns dirigentes queriam banir a Charanga em definitivo dos jogos. E alguns adversários chegaram a dizer que, aquela bossa de grupos musicais nos estádios do Rio “era a maior chatice descoberta pelo homem”, mas a proibição não foi atendida pelo presidente da Federação Metropolitana de Futebol, Vargas Neto.
No final da década de 60,
Jaime adoeceu, teve de enfrentar um quadro clínico de pressão alta e
diabete, o afastamento temporário de Jaime da torcida acabou criando uma
crise em seu interior, então Pedro Paulo Bebiano,
de 18 anos, e um grupo de rapazes decidiu abandonar a Charanga e criar
uma torcida à parte, denominada Poder Jovem, que mais tarde viria a se
chamar Torcida Jovem do Flamengo.
Jaime de Carvalho permaneceria no comando da Charanga até o seu falecimento. Enfermo no Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro.
Antes de falecer por um câncer no dia quatro de maio de 1976, Jaime passaria a liderança da torcida à sua mulher, Laura, que manteria ativa a Charanga durante a década de 80.
No final da década de 80 sofrendo com o surgimento de novos tipos de organizadas a Charanga já não mais ecoava como antes e a orquestra deslocou-se para as cadeiras comuns do anel inferior do Maracanã, pouco tempo depois, retirou-se do estádio, limitando sua atuação às partidas amadoras ou aos eventos sociais do clube. Em 2008 a Charanga retorna aos estádios e volta a fazer festa nas cadeiras inferiores do Maracanã.
Jaime de Carvalho permaneceria no comando da Charanga até o seu falecimento. Enfermo no Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro.
Antes de falecer por um câncer no dia quatro de maio de 1976, Jaime passaria a liderança da torcida à sua mulher, Laura, que manteria ativa a Charanga durante a década de 80.
No final da década de 80 sofrendo com o surgimento de novos tipos de organizadas a Charanga já não mais ecoava como antes e a orquestra deslocou-se para as cadeiras comuns do anel inferior do Maracanã, pouco tempo depois, retirou-se do estádio, limitando sua atuação às partidas amadoras ou aos eventos sociais do clube. Em 2008 a Charanga retorna aos estádios e volta a fazer festa nas cadeiras inferiores do Maracanã.
Há 57 anos os estádios brasileiros são freqüentados por torcidas
organizadas. Poderíamos afirmar que, as facções foram surgindo e
modificando-se através das gerações, criando uma divisão interessante. A
Charanga do Flamengo, fundada por Jaime de Carvalho em 1942, foi a "1ª geração" de torcidas organizadas do Brasil. Nos anos da repressão, veio a"2ª geração" de facções (surgidas entre 1967 a 1970)
mas ainda, seguindo o modelo da 1ª geração, não inovando, apenas
tentando se afirmar em um período difícil que as baionetas calavam às
vozes da liberdade. A "3ª geração", surgiu nos tempos da Abertura,
começando em 1977 e terminando em 1983, é a
ultima formação das grandes facções brasileiras e o surgimento da maior delas, a Raça Rubro-Negra.
Nas paredes do Maracanã, em 1976,
cartazes foram espalhados com as seguintes palavras: "Vem ai O MAIOR
MOVIMENTO DE TORCIDAS DO BRASIL".
Por Aproximadamente seis meses a divulgação foi feita desta maneira, mas
a história da maior facção rubro-negra, havia começado antes quando um
desentendimento na Flamor - por causa de Ricardo que foi fundador -
causou o
desligamento de Cláudio, César, Ceguinho, e outros. Ainda juntaram-se, a
eles, Edu e Joãozinho da Torcida Jovem. Eles, resolveram fundar uma
torcida completamente diferente de tudo até então visto nas
arquibancadas. A idéia
era de fazer uma torcida "entrar em campo" deixando a camisa 12 de lado
(um simples reserva que participa como "quebra-galho" do time) para
tornar-se o primeiro jogador do time!
O nome da torcida foi muito discutido - mas de nada consenso - até que Cláudio, nosso 1º presidente, sugeriu o nome mágico, que é a razão de ser do C.R.Flamengo, que faz a camisa jogar, transforma derrotas eminentes em vitórias consagradoras, que para ser o número 1 da equipe é preciso possuir a característica mais importante de qualquer time rubro-negro, a RAÇA RUBRO-NEGRA, fórmula que faz o Flamengo seguir a risca o primeiro verso do hino escrito por Paulo de Magalhães(1920), "Flamengo tua glória é lutar!" A torcida tinha o nome escolhido, mas ainda não tinha o modelo da camisa definido. Ela nascia diferente, e a camisa não poderia ser a mesmice das outras facções rubro-negras, elas tinham os modelos copiados do manto sagrado, e era preciso inovar...
A camisa teria o tom predominante em vermelho, com a manga, gola e escudo, negros. A mão - punho cerrado - seria o símbolo de luta, resistência e vontade. Eles assim definiram porque o rubro é a cor do coração, vontade, Raça e estaria sendo vista por todos, o coração das arquibancadas, o primeiro jogador do Flamengo estaria em destaque, devidamente uniformizado, esperando apenas que este coração tivesse o tamanho do Maracanã. Tendo Raça como nome, não foi difícil resolver o problema do símbolo. A idéia inicial seria duas mãos arrebentando uma corrente (alusão à liberdade, muito ligada ao movimento negro) mas alguns dos nossos fundadores acreditaram que seria uma discriminação com as outras raças, afinal nascemos Flamengo, símbolo do Brasil (fusão de todas as raças) e não poderia haver preconceito...só com portugueses mas é outra história...
Por todos estes motivos, o DOI - CODI resolveu interrogar nossos fundadores. Uma organização que se chama "Raça", tem camisa vermelha, o símbolo é um punho cerrado e tem por lema o "Maior Movimento de Torcidas do Brasil", e canta "Óh meu Mengão...", que era uma adaptação de um canto de guerra da UNE, realmente poderia causar desconfiança... O punho cerrado saindo do mapa do Brasil, como símbolo da facção, surgiu anos mais tarde, por causa das grandes caravanas promovidas pela Raça.
O nome da torcida foi muito discutido - mas de nada consenso - até que Cláudio, nosso 1º presidente, sugeriu o nome mágico, que é a razão de ser do C.R.Flamengo, que faz a camisa jogar, transforma derrotas eminentes em vitórias consagradoras, que para ser o número 1 da equipe é preciso possuir a característica mais importante de qualquer time rubro-negro, a RAÇA RUBRO-NEGRA, fórmula que faz o Flamengo seguir a risca o primeiro verso do hino escrito por Paulo de Magalhães(1920), "Flamengo tua glória é lutar!" A torcida tinha o nome escolhido, mas ainda não tinha o modelo da camisa definido. Ela nascia diferente, e a camisa não poderia ser a mesmice das outras facções rubro-negras, elas tinham os modelos copiados do manto sagrado, e era preciso inovar...
A camisa teria o tom predominante em vermelho, com a manga, gola e escudo, negros. A mão - punho cerrado - seria o símbolo de luta, resistência e vontade. Eles assim definiram porque o rubro é a cor do coração, vontade, Raça e estaria sendo vista por todos, o coração das arquibancadas, o primeiro jogador do Flamengo estaria em destaque, devidamente uniformizado, esperando apenas que este coração tivesse o tamanho do Maracanã. Tendo Raça como nome, não foi difícil resolver o problema do símbolo. A idéia inicial seria duas mãos arrebentando uma corrente (alusão à liberdade, muito ligada ao movimento negro) mas alguns dos nossos fundadores acreditaram que seria uma discriminação com as outras raças, afinal nascemos Flamengo, símbolo do Brasil (fusão de todas as raças) e não poderia haver preconceito...só com portugueses mas é outra história...
Por todos estes motivos, o DOI - CODI resolveu interrogar nossos fundadores. Uma organização que se chama "Raça", tem camisa vermelha, o símbolo é um punho cerrado e tem por lema o "Maior Movimento de Torcidas do Brasil", e canta "Óh meu Mengão...", que era uma adaptação de um canto de guerra da UNE, realmente poderia causar desconfiança... O punho cerrado saindo do mapa do Brasil, como símbolo da facção, surgiu anos mais tarde, por causa das grandes caravanas promovidas pela Raça.
Em 24 de abril de 1977, contra os "portugueses", nascia a maior torcida organizada do C.R.Flamengo.
O Marketing no esporte, hoje tão em moda, já era usado pelo pessoal da
Raça em 1977, como Cláudio nos conta: "Foi uma época que era moda fundar
uma torcida. Às vezes em um jogo só, ou no 1º jogo das facções, estas
terem 500 integrantes, no 2º jogo 350, no 3º jogo 200 e até chegar a 50
integrantes como a FLA-12,
que nasceu na mesma época que a Raça". Ele continua, "Com a Raça foi
muito diferente. Muito antes da torcida ser fundada, seis meses antes,
já colocávamos vários cartazes pelo Maracanã,
íamos às rádios - inclusive o lema de O MAIOR MOVIMENTO DE TORCIDAS DO
BRASIL surgiu na Rádio Nacinal - para divulgar a futura torcida".
Cláudio concluiu: "No dia da estréia da Raça nós tinhamos confeccionado
300 camisas, mas apenas 50 foram postas à venda, no jogo seguinte outras
50 e assim as pessoas viam que a RAÇA estava crescendo".
Quando a torcida nasceu, os integrantes assistiam aos jogos sentados - como todas as torcidas brasileiras - mas, para provar, realmente, que esta torcida queria inovar e "jogar" com o time, com o decorrer do ano de 1977, esta história foi mudando porque havia momentos dos jogos que a Raça levantava até o momento das garrafadas que obrigavam à sentarem novamente. Mas em um jogo - que ninguém sabe precisar qual - os associados resolveram assistir o jogo em pé, mesmo tomando garrafada na cabeça, mudando a história das arquibancadas.
Por muitos jogos foram encontradas resistências, mas com tempo ao ouvirem"é, é ,é, a nossa Raça só assiste o jogo em pé!", as pessoas levantavam-se automaticamente e empurravam o Mengão para mais uma vitória. Fomos a primeira torcida organizada do Brasil a acompanhar os jogos em pé, porque quem joga, o faz de pé, sentado é reserva (o camisa 12 citado acima), começando então a diferença... e a RAÇA nasceu para ser a número 1!
A RAÇA nasceu junto ao melhor momento da história do Flamengo, como o campeonato carioca de 1978 decidido contra os "portugueses" com gol de Rondinelli aos 43m do 2º, com o Tricampeonato de 1979 - nesse ano foram feitos dois campeonatos cariocas e o Mengão ganhou os dois -, com o memorável título Brasileiro de 1980, em que a Raça levou mais de cem ônibus para o Mineirão na final contra o Atlético-MG, e o título no Maracanã. Nós poderíamos contar as monumentais festas realizadas pela torcida, mas para comprovarmos nossa fidelidade, da vontade de querer jogar com o time, falaremos das grandes viagens. Avião, ônibus, a pé, e outros mais exóticos meios de transportes já foram utilizados por nossos integrantes, tudo para estarmos presentes e fazermos a "Nossa Parte", porque somos o primeiro jogador, e o Flamengo, precisa de sua gente para levá-lo à vitórias históricas. Ao recordar as grandes caravanas, é preciso esclarecer dois pontos:O primeiro que a RAÇA viajava por conta própria e apenas em duas caravanas - a final do Campeonato Brasileiro em 1980 contra o Atlético-MG e o jogo da Libertadores em 1984 contra o Grêmio, no [[]]Pacaembú - o Flamengo pagou, e com o dinheiro arrecadado, a RAÇA construiu sua sala 351-B (hoje desativada pela Suderj) no Maracanã.
O segundo é a lenda contada pelos corínthianos e imprensa, de que 70.000 mil alvi-negros estiveram no Maracanã na semi-final do Brasileiro de 1977. Como disse César: "Nem se toda a frota urbana de São Paulo à época, fosse usada". É evidente que muita gente veio mas a grande maioria era composta por cariocas, principalmente rubro-negros, que resolveram dar uma força para o time paulista devido a rivalidade entre FlaxFlu. Por conta deste episódio, em 1978 no jogo Flamengo x Corinthians, a RAÇA fez uma faixa alvi-negra, colocada na divisão das duas torcidas, com os seguintes dizeres: "a maior torcida de São Paulo saúda a maior torcida do Brasil". Uma gozação típica rubro-negra como foi a Fla-Madrid, ou a história para se eleger "O Mais Querido do Brasil", em que os portugueses compraram quase toda a água Salutaris patrocinadora do evento, vendida exclusivamente a eles, e o Jornal do Brasil, também patrocinador, que sumiu das bancas em que os donos eram portugueses. No dia da votação os rubro-negros, disfarçados de portugueses, entraram na sede da água Salutaris e sumiram com os votos lusitanos - devidamente jogados no poço do elevador - e colocaram os votos rubro-negros nos lugar. No dia seguinte, o Flamengo foi eleito o clube "O Mais Querido do Brasil" sem que a colônia entendesse nada até que a descoberta fosse feita e o choro fosse livre. A faixa da RAÇA RUBRO-NEGRA já esteve presente em todas os países da América do Sul, Estados Unidos, França, Inglaterra, Espanha, Japão e, pasmem, até no Iraque! Todas as nossas odisséias foram comprovadas pela imprensa que já as divulgou fartamente.
Não somos uma torcida privilegiada financeiramente, mas temos energia, luta, criatividade, e Raça, porque aonde estiver o Flamengo, a sua Raça Rubro-Negra, estará incentivando-o, levando-o sempre à frente... como dissemos acima, a Terra está pequena, e agora, só esperamos a ida do Mengão à Lua, porque certamente estaremos lá... afinal somos o jogador número 1 e não podemos desfalcar o time.
Quando a torcida nasceu, os integrantes assistiam aos jogos sentados - como todas as torcidas brasileiras - mas, para provar, realmente, que esta torcida queria inovar e "jogar" com o time, com o decorrer do ano de 1977, esta história foi mudando porque havia momentos dos jogos que a Raça levantava até o momento das garrafadas que obrigavam à sentarem novamente. Mas em um jogo - que ninguém sabe precisar qual - os associados resolveram assistir o jogo em pé, mesmo tomando garrafada na cabeça, mudando a história das arquibancadas.
Por muitos jogos foram encontradas resistências, mas com tempo ao ouvirem"é, é ,é, a nossa Raça só assiste o jogo em pé!", as pessoas levantavam-se automaticamente e empurravam o Mengão para mais uma vitória. Fomos a primeira torcida organizada do Brasil a acompanhar os jogos em pé, porque quem joga, o faz de pé, sentado é reserva (o camisa 12 citado acima), começando então a diferença... e a RAÇA nasceu para ser a número 1!
A RAÇA nasceu junto ao melhor momento da história do Flamengo, como o campeonato carioca de 1978 decidido contra os "portugueses" com gol de Rondinelli aos 43m do 2º, com o Tricampeonato de 1979 - nesse ano foram feitos dois campeonatos cariocas e o Mengão ganhou os dois -, com o memorável título Brasileiro de 1980, em que a Raça levou mais de cem ônibus para o Mineirão na final contra o Atlético-MG, e o título no Maracanã. Nós poderíamos contar as monumentais festas realizadas pela torcida, mas para comprovarmos nossa fidelidade, da vontade de querer jogar com o time, falaremos das grandes viagens. Avião, ônibus, a pé, e outros mais exóticos meios de transportes já foram utilizados por nossos integrantes, tudo para estarmos presentes e fazermos a "Nossa Parte", porque somos o primeiro jogador, e o Flamengo, precisa de sua gente para levá-lo à vitórias históricas. Ao recordar as grandes caravanas, é preciso esclarecer dois pontos:O primeiro que a RAÇA viajava por conta própria e apenas em duas caravanas - a final do Campeonato Brasileiro em 1980 contra o Atlético-MG e o jogo da Libertadores em 1984 contra o Grêmio, no [[]]Pacaembú - o Flamengo pagou, e com o dinheiro arrecadado, a RAÇA construiu sua sala 351-B (hoje desativada pela Suderj) no Maracanã.
O segundo é a lenda contada pelos corínthianos e imprensa, de que 70.000 mil alvi-negros estiveram no Maracanã na semi-final do Brasileiro de 1977. Como disse César: "Nem se toda a frota urbana de São Paulo à época, fosse usada". É evidente que muita gente veio mas a grande maioria era composta por cariocas, principalmente rubro-negros, que resolveram dar uma força para o time paulista devido a rivalidade entre FlaxFlu. Por conta deste episódio, em 1978 no jogo Flamengo x Corinthians, a RAÇA fez uma faixa alvi-negra, colocada na divisão das duas torcidas, com os seguintes dizeres: "a maior torcida de São Paulo saúda a maior torcida do Brasil". Uma gozação típica rubro-negra como foi a Fla-Madrid, ou a história para se eleger "O Mais Querido do Brasil", em que os portugueses compraram quase toda a água Salutaris patrocinadora do evento, vendida exclusivamente a eles, e o Jornal do Brasil, também patrocinador, que sumiu das bancas em que os donos eram portugueses. No dia da votação os rubro-negros, disfarçados de portugueses, entraram na sede da água Salutaris e sumiram com os votos lusitanos - devidamente jogados no poço do elevador - e colocaram os votos rubro-negros nos lugar. No dia seguinte, o Flamengo foi eleito o clube "O Mais Querido do Brasil" sem que a colônia entendesse nada até que a descoberta fosse feita e o choro fosse livre. A faixa da RAÇA RUBRO-NEGRA já esteve presente em todas os países da América do Sul, Estados Unidos, França, Inglaterra, Espanha, Japão e, pasmem, até no Iraque! Todas as nossas odisséias foram comprovadas pela imprensa que já as divulgou fartamente.
Não somos uma torcida privilegiada financeiramente, mas temos energia, luta, criatividade, e Raça, porque aonde estiver o Flamengo, a sua Raça Rubro-Negra, estará incentivando-o, levando-o sempre à frente... como dissemos acima, a Terra está pequena, e agora, só esperamos a ida do Mengão à Lua, porque certamente estaremos lá... afinal somos o jogador número 1 e não podemos desfalcar o time.
Em 1981,
Roberto "Branco" foi eleito presidente da Raça e liderou por quatro
anos dando prosseguimento ao trabalho de fazer a torcida ainda mais
forte e organizada. Em 1990, Evandro "Bocão" assumiu a Raça e com ele à frente, a torcida passou a ter uma sede no centro da cidade. Em 1993, Paulo Apparício, foi eleito presidente da torcida dando continuidade ao trabalho dos outros presidentes.
Enfim, a História de uma Raça está relatada, com apenas verdades, sem demagogias ou lendas, porque a mentira é a ilusão dos derrotados e a imprensa - quase todos os dias - mostra a realidade como ela é. E tudo que for encontrado em nosso Site: http://www.racarubronegra.com.br , é a realidade, doa a quem doer! Mas, nós, integrantes do Maior Movimento de Torcidas do Brasil, não podemos nos acomodar, porque no Flamengo a glória é lutar, e ficar na Raça, é cantar e empurrar o Mengão às vitórias consagradoras, e nos emocionarmos sempre com mais um gol do Flamengo.
Enfim, a História de uma Raça está relatada, com apenas verdades, sem demagogias ou lendas, porque a mentira é a ilusão dos derrotados e a imprensa - quase todos os dias - mostra a realidade como ela é. E tudo que for encontrado em nosso Site: http://www.racarubronegra.com.br , é a realidade, doa a quem doer! Mas, nós, integrantes do Maior Movimento de Torcidas do Brasil, não podemos nos acomodar, porque no Flamengo a glória é lutar, e ficar na Raça, é cantar e empurrar o Mengão às vitórias consagradoras, e nos emocionarmos sempre com mais um gol do Flamengo.
Torcida Jovem
A Torcida Jovem é um exemplo para todas as torcidas organizadas. Criada em 6 de Dezembro de 1967,
com o nome de Poder Jovem, inspirado no movimento negro norte-americano
Black Power, ela conquistou seu espaço e tornou-se uma empresa rentável
e independente. Sua sede localizada no Centro do Rio de Janeiro é totalmente moderna e equipada, tem telefone, fax, sala de TV, computadores e toda infra-estrutura necessária.
O símbolo da Torcida Jovem, um tanque de guerra com três canhões, foi criado em 1981, após a conquista do Mundial em Tóquio.
Uma das facções da torcida do Liverpool, conhecida como Exército
Vermelho, tem como símbolo de guerra um tanque de guerra. Depois da
final do Mundial, em 1981, quando o Flamengo derrotou o Liverpool por 3 x 0, a Torcida Jovem resolveu criar o seu próprio tanque, com três canhões, um para cada gol do Flamengo na final do Mundial.
A idéia de construir uma bandeira gigantesca surgiu durante a partida Boca Juniors x Flamengo, disputada em Buenos Aires, pela Taça Libertadores da América. Os membros da Torcida Jovem que foram ao estádio "La Bombonera" incentivar o Flamengo
viram a torcida argentina abrir na arquibancada uma enorme bandeira com
as cores azul e amarelo, além do emblema com as iniciais C.A.B.J. (Clube Atlético Boca Juniors). A Torcida Jovem
só conseguiu transformar em realidade o sonho do "bandeirão" graças ao
esforço de seus associados. Todos se empenharam na arrecadação de fundos
(Cr$ 5 milhões, na época) para levar o projeto até o final e fazer o
primeiro bandeirão do Brasil.
O feito de fazer o maior e o primeiro bandeirão do Brasil não parou por ai, já que a Torcida Jovem confeccionou mais outros dois bandeirões. Estes bandeirões em formas de gigantestas camisas, uma delas uma replica perfeita da camisa oficial do Clube de Regatas do Flamengo.
O ultimo bandeirão confeccionado pela Torcida Jovem Foi uma cópia da camisa oficial da Torcida na época, uma das camisas mais bonitas dentre todas as torcidas do Brasil, foi estampada e mostrada por todas as emissoras de TV, e até hoje, o bandeirão (um dos maiores do Brasil) cobre grande parte da arquibancada do Maracanã. Emocionando, empurrando o Flamengo, fazendo com que os jogadores se desdobrem em campo e mostrando aos adversários toda a imponência do Exército Rubro-Negro.
O feito de fazer o maior e o primeiro bandeirão do Brasil não parou por ai, já que a Torcida Jovem confeccionou mais outros dois bandeirões. Estes bandeirões em formas de gigantestas camisas, uma delas uma replica perfeita da camisa oficial do Clube de Regatas do Flamengo.
O ultimo bandeirão confeccionado pela Torcida Jovem Foi uma cópia da camisa oficial da Torcida na época, uma das camisas mais bonitas dentre todas as torcidas do Brasil, foi estampada e mostrada por todas as emissoras de TV, e até hoje, o bandeirão (um dos maiores do Brasil) cobre grande parte da arquibancada do Maracanã. Emocionando, empurrando o Flamengo, fazendo com que os jogadores se desdobrem em campo e mostrando aos adversários toda a imponência do Exército Rubro-Negro.
Torcida Fla-Manguaça
Em 1995, um grupo de amigos, apaixonados pelo Flamengo, passou a freqüentar os estádios conciliando o amor pelo Flamengo com a inebriedade etílica. Talvez ver o Flamengo
fazer um gol seja mais inebriante do que qualquer bebida alcoólica, mas
um dos propósitos desta simpática e bem-humorada torcida é ir torcer
para o Flamengo. Essa torcida repudia todo tipo de violência.
A Fla Manguaça surgiu de um grupo de amigos, apaixonados pelo Flamengo, que desde o ano de 1995, ano de comemoração do 1º centenário do clube, passou a frequentar os estádios juntos, conciliando o amor pelo Flamengo com a inebriedade etílica. Talvez ver o Flamengo
fazer um gol seja mais inebriante do que qualquer bebida alcoólica, mas
por que não juntar essas duas paixões nacionais, a cerveja e o Flamengo?
Ninguém sabe ao certo quando a primeira pessoa uniu estas duas palavras mas de tanto chamarem um ao outro de manguaceiro, não demorou muito para a expressão Fla Manguaça ser entoada. Poucos jogos mais tarde, praticamente todo o grupo já tinha feito seu boné personalizado com o nome criado. De 1995 para 2001 foram 6 anos tentando alavancar uma torcida organizada com princípios únicos! A primeira faixa, pintada pelas próprias mãos na casa de um fundador. As primeiras camisas, que até hoje há quem diz ser a mais bonita já feita pela torcida... Mas foi em 2001 que a Fla Manguaça e seus ideais decolaram.
Depois do tri campeonato carioca, a torcida conseguiu um espaço na arquibancada para colocar uma faixa maior e com isso o começou de fato a organização da torcida. Foi criado um estatuto e como ninguém sabia a data certa, foi escolhido o famoso dia 27 de maio, o dia do tri, como a data de fundação da torcida. Apareceram novos amigos e colaboradores, que foram fundamentais para o crescimento. E hoje a torcida é reconhecida e admirada por sua linha de conduta que repudia todo e qualquer tipo de violência, tanto dentro, quanto fora dos estádios e prima pela irreverência e o bom-humor.
Quando o Flamengo está em campo, somente apoiam a equipe e são veementemente contra as vaias, sejam elas direcionadas para um jogador específico ou para a equipe. A torcida também jamais se retira do estádio antes do apito final do árbitro da partida. A Fla-Manguaça paga seus ingressos para assistir o Flamengo jogar e sempre custeia faixas, bandeiras e demais despesas, visando manter sua integridade e independência.
Tentando ajudar ao máximo o time, no ano de 2006 a Manguaça firmou uma parceria com a campanha "Conte Comigo Mengão" que visa a construção do tão sonhado Centro de Treinamento. Para tanto, a Fla Manguaça se prontificou a depositar o valor de R$ 1,00 para cada camisa regata da torcida que é vendida. Porém, os depósitos são feitos antecipadamente sempre que uma nova remessa de camisas chega do fornecedor. É uma parceria que deu certo, tendo em vista que já foi depositado uma quantia de R$ 400,00 na conta da CCM.
Torcida Urubuzada
Fundada em 01 de agosto de 2006,
a Urubuzada procura ser o diferencial das arquibancadas, promovendo um
verdadeiro espetáculo a cada partida, com a única finalidade de
incentivar e estar com o Flamengo
em todos os cantos do país e do mundo, rompendo fronteiras. Não apenas
no futebol, mas também nas mais diversas práticas esportivas: futsal,
basquete, natação, ou qualquer outro esporte que envolva o Flamengo.
Fundada em 01 de agosto de 2006,
a Urubuzada procura ser o diferencial das arquibancadas, promovendo um
verdadeiro espetáculo a cada partida, com a única finalidade de
incentivar e estar com o Flamengo
em todos os cantos do país e do mundo, rompendo fronteiras. Não apenas
no futebol, mas também nas mais diversas práticas esportivas: futsal,
basquete, natação, ou qualquer outro esporte que envolva o Flamengo.
O movimento deu início quando um grupo de amigos Rubro-Negros, em sua
maior parte vindo de outra grande torcida organizada se uniu com o
intuito de fundar um novo conceito de torcida. Esses torcedores, que
acompanham o rubro-negro aonde quer que ele esteja, passaram a se reunir
no setor 40 da arquibancada do Maracanã.
O crescimento desse movimento já era notável, e então veio a idéia de
fundar uma torcida diferente, não apenas no modo de torcer, mas também
no de pensar e em ajudar ao clube. Daí em diante tudo foi acontecendo
naturalmente, até que surgiu um nome que marcará época e que foi
escolhido a gosto de todos: Urubuzada.A camisa não foi de difícil escolha. O modelo desejado por todos foi o Manto Sagrado usado na maior de todas as batalhas, a final do Mundial Interclubes em 1981.
A primeira faixa confeccionada pelo movimento foi confeccionada com a ajuda de todos os componentes á época. Sua estréia ocorreu em um evento proporcionado pelo movimento (feijoada) para arrecadar fundos para confecção de outras faixas e bandeiras. A Faixa possui 15 x 1.5.
Sua estréia no Maracanã foi difícil devido a dois problemas: policiamento não permitiu que fosse estendida, por alegar que o movimento não era reconhecido por seus comandantes e por não haver espaços suficientes nas arquibancadas do Setor 40 do estádio. Mas aos poucos e com muita insistência a Urubuzada foi conquistando seu espaço, com ajuda das torcidas co-irmãs, cedendo um pouco de cada lado. Com o passar do tempo e estando presente a todos os eventos, com sua faixa, onde o Mais Querido jogava, o espaço foi aumentando, onde nos dias atuais ocupa cerca de 30 metros com a faixa oficial.
A primeira bandeira confeccionada não poderia ter sido outra, devido ao momento que o clube vivia e a grande expectativa de alcançarmos novamente o topo do mundo. A bandeira da Libertadores, que foi de grande repercussão na mídia e na nação Rubro-Negra, foi a confeccionada.
Tendo como uma das suas ideologias ser uma entidade sem fins lucrativos, o movimento atraiu muitos torcedores que aderiram ao novo formato ideológico, e hoje o número de sócios e simpatizantes superam expectativas. Outra prioridade da Urubuzada é incentivar sempre o Flamengo, aplaudindo os atuais jogadores, e ademais lembrar daqueles que o tornaram grande, como Zico e Júnior. Sem esquecer das glórias conquistadas ao longo dos anos, tendo como exemplo a Libertadores, o Mundial e Campeonatos Brasileiros estampados nas bandeiras, que causam admiração e impõem respeito, quando desfraldadas e tremuladas. O movimento procura viabilizar projetos para ajudar o Flamengo a sanar suas dívidas. O primeiro e mais importante é tentar agregar o maior número de sócios do Clube de Regatas Flamengo, e incentivando nossos componentes a se associar ao Clube.
O pensamento é fazer de cada jogo uma verdadeira festa, sem violência, com o objetivo de atrair aqueles que apenas querem torcer, seja homem, mulher, criança ou adulto, e fazer com que a paz volte a reinar nos estádios. Resgatar as grandes caravanas nos jogos realizados fora do Estado do RJ é uma das obsessões da torcida. Com um projeto bem trabalhado, será possível voltar a acompanhar o Flamengo com muitos componentes e em segurança para qualquer canto do país. Os associados possuem vantagens por fazer parte deste novo estilo de torcer, e todos os benefícios proporcionados pelo movimento são totalmente independentes da ajuda financeira do Flamengo.
Dois pontos, sempre tocados por simpatizantes e futuros adeptos ao movimento, são em relação a subdivisões e alianças. A Urubuzada não possui subdivisões em regiões, pelotões, grupos ou outros tipos de denominações, pois a Urubuzada é única, assim como o Flamengo. A questão de alianças ou uniões, a torcida deixa bem claro que são torcedores do Flamengo, clube que ama e irá torcer, honrar e defender sempre que preciso. A Urubuzada não possui qualquer vínculo de alianças com qualquer tipo de movimento, e zela pela paz nos estádios e respeita quem respeita as cores do Manto Sagrado.
O lema da torcida é apoiar “o mais querido do Brasil” em todos os momentos. Seja na derrota ou na vitória a Urubuzada estará presente, com "organização, empenho e amor incondicional ao Flamengo".
Com um modo inteligente e diferente de pensar, a Urubuzada procura tomar as mais diversas decisões partindo de idéias discutidas e elaboradas em grupo. E é com essa finalidade que fora criado o Conselho Gestor, onde nele serão filtradas as sugestões e os mais diversos segmentos que proporcionarão maiores benefícios em prol da torcida.
É a partir do Conselho que surgirão idéias para organizar as mais belas festas nas arquibancadas, os eventos do movimento para arrecadar fundos para investir em caravanas, materiais (bandeiras, instrumentos de bateria etc), e outros tantos assuntos que envolvem o nome Urubuzada. Teremos a maior satisfação em contar com as sugestões levantadas pelos demais componentes, pois não há hierarquia, e todos os demais terão livre arbítrio em nos trazer novas idéias.
A finalidade do Conselho é mesclar inteligência e criatividade, onde há sim um grupo que responde pelo movimento, mas sempre deixaremos claro que não existe qualquer finalidade em obter fins lucrativos. Com competência e honestidade faremos as maiores festas e estaremos sempre com o Flamengo, e usaremos a nossa alquimia para que os objetivos sejam sempre alcançados.
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